A Astrologia é uma ciência ou, no mínimo, um ramo do
conhecimento que há milênios presta ao ser humano um serviço de orientação tanto
para com o mundo em que vivemos (em seus ritmos e ciclos) quanto para consigo
mesmo, na representação de si próprio, na interação com este mundo. Durante
todo este tempo a Astrologia já ocupou várias e distintas posições nas
sociedades humanas, desde venerada até ridicularizada e execrada.
Durante o seu processo histórico a Astrologia sempre esteve
numa situação intermediaria entre ciência e religião, conhecimento e crença.
Muitas vezes misturando estas duas formas de representação como tentativa de
tradução e entendimento do mundo. Esta condição fica mais fácil de compreender
ao entendermos que o surgimento da Astrologia se deu muito mais em uma relação
de participação do ser humano com a natureza (sua condição de conhecimento
pagão) do que em um movimento de entendimento e descrição do mundo, como se dá nas ciências naturais.
No entanto a manutenção desta condição híbrida, ainda hoje, contribui
muito para que a astrologia seja alvo de várias críticas, sendo taxada como
crendice ou, no mínimo, como pseudociência nos meios acadêmicos e entre as
ciências oficiais.
Uma falta de definições claras dos pressupostos básicos que
sustentam o seu método interpretativo (modo pelo qual fornece as informações),
do seu objeto de estudo e do que se encontra em seu escopo de atuação (o que
pode e o que não pode fazer) atrapalham sua organização e metodologia
científica, bem como municiam seus críticos com argumentos contra a astrologia.
Um exemplo disto é falta de conhecimento por parte do grande
público de algumas definições conceituais básicas (tais como o que é um signo),
situação que permite que uma afirmação de astrônomos sobre a existência de uma
décima terceira constelação crie o boato de que a astrologia sempre estivera
equivocada por trabalhar com doze signos ou ainda que isto implicaria alguma
mudança na astrologia.
Posso citar, de modo geral, alguns temas em astrologia nos
quais a falta de informações definidas dá margem para que a imaginação popular
(afinal a astrologia sempre fascinou o ser humano) preencha com crendices e
posturas dogmáticas informações genuínas da astrologia e acabam deturpando-a: o
equívoco da Astrologia para o hemisfério Sul em função da inversão das estações
do ano nos hemisférios Norte-Sul; se o Signo ascendente se manifesta mais no
início da vida ou a partir da maturidade; o que são as casas astrológicas; o
que de fato podem “prever” as técnicas de prognóstico em Astrologia
(Trânsitos/Revolução Solar) entre outros.
O ciclo de palestras Desmistificando
a Astrologia, em seus quatro encontros, pretende apresentar uma visão
séria e objetiva, sobre os temas citados acima e outros, de uma forma didática
e acessível a todos (sem astrologuês), com o objetivo de sanar, pelo menos em
parte, os equívocos com relação a alguns conceitos fundamentais da astrologia,
contribuindo para um entendimento mais apropriado e contemporâneo deste milenar
instrumento de autoconhecimento ainda repleto de mal-entendidos conceituais,
com suas consequências geradoras de preconceitos por grande parte da sociedade.
Temas das palestras
Dia 06 de Junho - Desfazendo enganos.
• O Décimo terceiro signo - O que
são de fato os signos Astrológicos.
• Astrologia para o hemisfério Sul - As
estações do ano e a Astrologia.
Dia 13 de Junho - O que a Astrologia pode fazer p/ o
ser humano.
• O que são Mapa natal, Técnicas de prognósticos (previsões)
e Sinastria.
Dia 20 de Junho - O que são as casas astrológicas.
• Signo Ascendente e o Meio-céu - O
que são e qual sua importância.
Dia 27 de Junho - Dúvidas gerais sobre Astrologia.
• Palestra interativa
- Perguntas e respostas.
Horário: 19h 30min.
Ingresso: 01 Kg de alimento não perecível ou um
agasalho infantil
Vagas limitadas - Confirmar presença por e-mail
Vagas limitadas - Confirmar presença por e-mail
LOCAL: CASARÃO DO ARVOREDO
End.: Rua Cel. Fernando Machado, 464 -
Centro Histórico